Ministros criam estruturas para desenvolver indústria esportiva

Os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, anunciaram na tarde de terça-feira (16) a criação de duas estruturas de apoio à indústria esportiva nacional: o Conselho de Competitividade de Materiais e Equipamentos Esportivos e Insumos e a Câmara Setorial da Indústria, Comércio e Serviços do Esporte e da Atividade Física.

Ministro Aldo Rebelo

A ideia é desenvolver mecanismos para incrementar a cadeia produtiva do setor, com incentivo à indústria, ao comércio e ao setor de serviço ligado à prática esportiva.

“Nosso objetivo é alavancar o papel e o peso do País na economia mundial do esporte, onde temos muito a avançar”, disse Aldo Rebelo. “Temos dois caminhos a percorrer: um na área de promoção e marketing dos nossos produtos e serviços, outro no estímulo à nossa indústria”, concluiu.

O ministro Mauro Borges afirmou que a criação do conselho e da câmara vai melhorar a localização da indústria nacional esportiva na cadeia mundial do esporte. “O Brasil tem um diferencial enorme no mundo e deve tratar a cadeia produtiva do esporte à altura dos setores relevantes da economia brasileira”, disse.

O anúncio dos ministros foi feito durante reunião no Ministério do Esporte com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), do Serviço Brasileiro de Apoio à Indústria (Sebrae), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e das confederações brasileiras de Basquete, de Clubes, de Atletismo, de Voleibol e de Lutas Associadas.

O conselho terá como modelo os conselhos de competitividade já em funcionamento. A câmara setorial, por sua vez, funcionará na esfera do Ministério do Esporte, com a função de assessorar a pasta na formulação de políticas para fortalecer a cadeia produtiva do esporte.

Presente à reunião, o presidente do CPB, Andrew Parsons, falou da necessidade de investir no esporte paraolímpico. “Com mais recursos e tecnologia, teremos condições de formar novos talentos, como Alan Fonteles, e também de massificar equipamentos para os atletas paraolímpicos, que necessitam de infraestrutura semelhante à usada em outros países”, disse.

O diretor de Marketing da CBF, Gilberto Ratto, ressaltou a importância do fortalecimento do setor industrial para a geração de empregos no País.

Responsável por organizar a composição do conselho, o coordenador das Assessorias do Ministério do Esporte, Luiz Paulino, destacou a oportunidade de o Brasil sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, “uma fase de ouro para o desenvolvimento da indústria nacional esportiva”. Segundo Paulino, a criação das duas estruturas faz parte do legado da realização de grandes eventos esportivos no País.

A próxima etapa de trabalho será a nomeação do coordenador do conselho e a articulação da composição.

Fonte: Ministério do Esporte