Meirelles confessa caixa 2, mas jura trabalhar de graça para Marina

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o cineasta Fernando Meirelles jura de pés juntos que vai trabalhar voluntariamente para a campanha da candidata do PSB, Marina Silva, mas somente se ela for para o segundo turno.

Fernando Meirelles - Reprodução

No entanto, Meirelles confessou ter recebido honorários por serviços que ele prestou, na década de 1980, ao PT, em campanha que não especificou, e ao então candidato a governador do Paraná Àlvaro Dias, na época do PMDB e hoje no PSDB, sem emitir nota.

“Trabalhei sem emitir nota, como fazem alguns dentistas”, minimizou o cineasta. “Era assim que todo mundo fazia”, completou revelando seu caráter. Baseando-se nesse critério podemos supor que para Meirelles, se todo mundo roubar ele também pode, mesmo que seja um ato ilícito.

A Justiça não entende assim e o cineasta teve de pagar “uma enorme multa”, como classificou ele, para superar a situação.

Meirelles também escolheu a porta dos fundos para estrear como personagem da campanha presidencial – e poderá ter de se explicar na Justiça por causa disso. Ele usou de “baixaria”, segundo integrantes da equipe de marketing político do PT, ao chamar de “João Goebbels Santana” o chefe da equipe de comunicação da campanha da presidente Dilma Rousseff.

Santana pretende abrir um processo contra Meirelles por danos morais. Afinal, quem gostaria de ter seu nome misturado ao do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels Apenas quem admira nazismo, não como Santana, talvez como o acusador.

“Outro dia vi uma frase atribuída ao João Goebbels Santana. Na mosca!”, disse o cineasta na entrevista a Folha.

Da redação do Portal Vermelho
Com informações do Brasil 247