Conferência discute situação política e de segurança na África

Os organizadores da reunião informaram à imprensa que neste fórum serão analisadas a situação política e de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC) e na República Centro-Africana.

De acordo com o diretor para África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, Joaquim do Espírito Santo, citado pela Rádio Nacional de Angola, a insegurança ainda prevalece no leste da RDC por conta das ações militares de grupos rebeldes.

"Estamos totalmente de acordo, incluindo a comunidade internacional, que as Forças Armadas para a Libertação de Ruanda (FDLR) têm de ser eliminadas", disse por sua parte o enviado especial dos Estados Unidos para a região dos Grandes Lagos, Russell Fungold, depois de um diálogo com o ministro da Defesa angolano João Lourenço.

Estas forças rebeldes, sublinhou, cometem crimes em Ruanda e na República Democrática do Congo, e de acordo com essas atrocidades, a ONU, através de uma resolução, deve realizar um ultimato para este grupo no sentido de desarmar e desmobilizar os seus combatentes.

Fungold defendeu "trabalhar em conjunto para alcançar o objetivo de eliminar essas forças negativas."

Ele disse que seu país reconhece e valoriza a liderança de Angola na ICGLR.

Luanda assumiu a presidência rotativa da Conferência durante a V Cúpula da organização, realizada em Havana 10-15 janeiro.

Integram a ICGLR, criado em 1994, Angola, Burundi, RCA, República do Congo, República Democrática do Congo, Quênia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

Fonte: Prensa Latina