Casa Branca confirma ataque aéreo contra líderes do Estado Islâmico

A Casa Branca confirmou nesta terça-feira (11) que o ataque aéreo executado na segunda por aviões da coalizão nas proximidades da cidade iraquiana de Mosul (Nínive) acertou veículos onde viajavam líderes do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Abu Bakr Al-Baghdadi

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, disse que ainda não é possível dizer com precisão se entre os mortos ou feridos está o líder do grupo terrorista, Abu Bakr Al-Baghdadi, segundo informa a página digital The Hill.

Por sua vez, o ministro de Defesa do Iraque, Khaled Al-Obeidi, comentou em sua página na rede social Facebook, que Al-Baghdadi foi ferido nos ataques e que um deputado superior, Musallam Al-Turkmani, morreu durante os mesmos.

Rhodes se recusou a confirmar estes detalhes, alegando que Washington não pode confirmar neste momento.

O funcionário estadunidense sublinhou que a campanha aérea empreendida pela coalizão de países liderada pelos Estados Unidos tinha a intenção de enviar uma mensagem ao grupo terrorista.

"Não vamos permitir um refúgio seguro para o EI, seus combatentes e sua liderança no Iraque ou na Síria. Se se moverem, vamos atacar", agregou Rhodes.

A morte de Al-Baghdadi, pelo qual os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de US$ 10 milhões, seria uma derrota significativa para a rede terrorista, que tomou o controle de importantes regiões da Síria e do Iraque.

Segundo especialistas, Abu Bakr Al-Baghdadi está associado ao rápido crescimento do grupo extremista, é um prolífico arrecadador de fundos e um estrategista militar.

Antes de partir em uma viagem que o levou a Ásia este fim de semana, o presidente estadunidense Barack Obama autorizou o envio de outros 1.500 soldados ao Iraque, para reforçar as forças de segurança que enfrentam o EI.

Obama também pediu ao Congresso que aprove um pacote adicional de US$ 5,6 bilhões para manter a cruzada contra os extremistas islâmicos no Iraque e na Síria.

Fonte: Prensa Latina