USP é negligente no combate à violência sexual, denunciam coletivos
Coletivo Geni e outros que lutam por direitos humanos e das mulheres denunciam machismo e conservadorismo na Universidade de São Paulo (USP).
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
Seis famílias oligárquicas e conservadoras dominam os meios de comunicação em massa no Brasil e forçam a representação do ideal de beleza da mulher como branca, alta, magra, submissa e erotizada. Contra esse modelo uníssono e em defesa a diversidade cultural, movimentos sociais se articulam para que haja uma regulação dessa mídia, que acontece em quase todos os países de primeiro mundo. Saiba mais no documentário "Mulheres Brasileiras: do ícone midiático a realidade".
Após uma série de denúncias, a USP criou uma comissão para apurar os casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina.