Com muito forró, Aracaju se despede dos Jogos Sul-Americanos 2014

Disputas e grandes premiações marcaram o encerramento dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2014, na noite de quarta-feira (10), em Aracaju. Uma festa emocionante com quadrilha e muito forró tomou conta da orla de Atalaia, com desfile de representantes de delegações dos 11 países participantes dos jogos. 

Com muito forró, Aracaju se despede dos Jogos Sul-Americanos 2014 - Francisco Medeiros/ME

Em clima de alegria e amizade, todos se confraternizavam e celebravam os resultados da competição que sagrou o Brasil campeão, com 87 medalhas: 51 de ouro, 20 pratas e 15 bronzes. O segundo lugar ficou com a Colômbia, com 56 medalhas, e o terceiro com a Venezuela, também com 56.

Os países que não se classificaram foram agraciados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) com o troféu participação, pelo desempenho, esforços, desafios e obstáculos vencidos. “A homenagem é uma forma de incentivar as duas mil crianças de 12 a 14 anos, a serem exemplos para outras crianças e orgulho de seus países”, afirmou o presidente da CBDE, Antônio Hora.

Após as premiações, Hora agradeceu ao Ministério do Esporte, ao governo de Sergipe, ao Conselho Nacional de Esporte (Consude), que confiou mais uma vez ao Brasil a realização dos jogos. Ele também agradeceu aos voluntários que ajudaram a fazer uma festa maravilhosa, e em seguida se despediu de todos dizendo: “Nos encontraremos em 2015, em Assunção, no Paraguai, país que sediará a próxima edição dos jogos”.

Em seguida o estudante Mateus Barros, do Brasil, entregou a bandeira do Consude, ao representante do Paraguai, Candido Rodrigo. A solenidade foi encerrada com o apagamento da pira pelo ginasta Arthur Zanetti e pelo judoca Giovani Mancine. “Apagar a pira representa um momento de transição, o futuro dos nossos atletas”, afirmou o locutor.

Mas a festa não terminou por aí, a quadrilha Unidos em Asa Branca, com roupas coloridas e chapéu de couro, tomou conta do espaço, chamando a atenção dos atletas, principalmente dos equatorianos, que não resistindo ao ritmo se misturaram no meio dos foliões para dançar forró. Após a quadrilha, o grupo sergipano Zoerões do Forró, subiu ao palco e fez a festa do público. Bem interagidos, um grupo de atletas argentinos arriscou novas coreografias, e para surpresa as duas dançarinas desceram do palco e ensinaram a eles como dançar o verdadeiro forró sergipano. Todos se divertiram ao dançar com o ritmo.

Fonte: Ministério do Esporte