Tereza Campello é reconduzida ao Ministério do Desenvolvimento Social

A ministra, que está na pasta desde 2011, afirmou que "é uma honra continuar a frente do MDS" e que sua cerimônia de recondução ao cargo não é uma simples formalidade, mas sim a representação de todos os ganhos sociais dos últimos tempos.

"É importante ter um ritual que marque tudo isso que construímos mutuamente. É uma cerimônia de renovação de compromissos. Queremos dividir com cada um que fez parte dessa história", disse.

Durante toda a sua fala, a ministra ressaltou o fato de sua pasta ter batido todas as metas relacionadas à inclusão social e ao combate à fome, e afirmou que novos objetivos estão traçados e serão rigidamente fiscalizados e acompanhados. "Temos que garantir controle nas metas e sermos rigorosos para alcançar os pobres", disse.

Metas

Entre os novos objetivos, a ministra afirmou querer creches para todas as crianças, levar escolas às periferias, combater o preconceito contra os pobres e avançar no acesso à água para população da região Norte.

Em sua primeira passagem pelo MDS, a ministra liderou a coordenação do Plano Brasil Sem Miséria. A iniciativa teve papel essencial na saída do Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas em 2014.

Segundo Campello, "o Brasil sai do Mapa da Fome da FAO. Mas a agenda de superação da pobreza não foi suplantada. Essa agenda continua". "Temos condições de fazer muito mais. E é isso que o Brasil espera de cada um de nós", complementou.

Sobre o Bolsa Família, a ministro lembrou que o programa de transferência de renda "está praticamente universalizado entre os que tem perfil e precisam".

Segundo Campello, "hoje, temos uma geração de crianças que não vivenciaram a tragédia da fome". "O Brasil hoje é referencia mundial em superação de pobreza", disse. De acordo com dados apresentados por ela, 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza.

Campello também citou que a inclusão social vai além da transferência de renda e do combate à fome e mencionou os diversos programas de capacitação profissional do governo federal, entre eles, o Pronatec. De acordo com Campello, "um conjunto de ações conseguiu levar 1,5 milhão de pessoas pobres ao Pronatec".

Mas, por outro lado, a ministra também lembrou que ainda existem problemas a serem resolvidos. "Em 12 anos não se resolve 500 anos de exclusão, mas estamos lutando. Os desafios são gigantescos.Temos que ampliar o diálogo e a participação", disse.

Fonte: Portal Brasil