Parlamentares do Fórum Ásia-Pacífico iniciam debates no Equador

A XXIII Reunião do Fórum Parlamentar Ásia-Pacifico inicia, nesta segunda-feira (12), suas sessões plenárias com debates sobre Política e Segurança, um dos quatro pontos centrais que serão abordados no evento inaugurado no domingo (11).

Quito

Antes das discussões que acontecerão no salão do Parlamento equatoriano, a presidenta da Assembleia Nacional do Equador, Gabriela Rivadeneira, fará uma conferência sobre o tema.

Segundo os organizadores do Fórum Parlamentar que agrupa os países da bacia do Pacífico, o objetivo neste primeiro dia de debates é analisar as vias para fortalecer a paz e a segurança na região, a ciberespionagem, e as políticas alternativas e novos enfoques para prevenir e combater o crime organizado multinacional e o terrorismo.

Em sessões plenárias posteriores serão abordados temas relacionados com a economia, a cooperação regional e o futuro trabalho do Fórum.

Na abertura da reunião que concluirá na próxima quarta-feira (14) com a aprovação de uma Declaração Final, Rivadeneira pediu aos delegados dos 17 países participantes que fortaleçam o multilateralismo e se comprometam com a solução dos problemas comuns na região.

"É necessário consolidar um futuro de mutualismo e interdependência cada vez maiores", disse a presidenta do Parlamento equatoriano, que explicou que a pobreza e a desigualdade, a diferença tecnológica e a democratização do conhecimento são os principais problemas a serem resolvidos.

Na XXIII Reunião do Fórum Parlamentar Ásia-Pacífico participam a presidenta do Parlamento da Rússia, Valentina Matvienko, e seus pares da Malásia e Austrália, Abu Zahar e Browyn Bishop, respectivamente, além de vice-presidentes de órgãos legislativos dos países membros.

Fundado em 1993 pelo ex-primeiro-ministro japonês Yasuhiro Nakasone, o Fórum atua em grande parte como o braço legislativo do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, e tem como principal missão propiciar que os legisladores da região identifiquem e analisem os temas de interesse comum.

Também busca fomentar a cooperação entre os países membros para assegurar a paz e a estabilidade regionais, proporcionar assistência ao investimento e o comércio, impulsionar o intercâmbio em matéria de educação, cultura, bem como colaboração meio ambiental, e fazer frente ao crime trans-fronteiriço e o terrorismo.

Fonte: Prensa Latina