China e Vietnã buscam avanços nas relações bilaterais

Desde maio de 2013 até abril de 2014, a China e o Vietnã mantiveram a estabilidade no Mar do Sul da China. O ano de 2014 começou em tranquilidade com a iniciativa de um mecanismo de nível departamental para a consulta bilateral no desenvolvimento conjunto do mar. Isso abriu um novo canal para os dois países lidarem com mais questões sensíveis, e, em conjunto, explorarem e aproveitarem os recursos não vivos na área reivindicada pelas duas nações.

No entanto, as tensões marítimas escalaram quando os dois lados reforçaram as presenças na área de operação com o envio de mais navios – de execução de lei ou de pesca.

Os protestos acontecidos em maio do ano passado contra as empresas estrangeiras no Vietnã não só causaram danos aos ativos dessas companhias, mas também deixaram vítimas entre os seus funcionários, incluindo cidadãos chineses.

As empresas chinesas, malaias, japonesas, cingapurianas e sul-coreanas sofreram enormes perdas durante os tumultos.

O caos ocorreu no momento em que o Vietnã estava se esforçando para restaurar a sua reputação entre os negociadores estrangeiros a fim de atrair mais investimento direto, importante para o desenvolvimento econômico do Vietnã. Por isso, os tumultos prejudicaram ambos os lados. As tensões acerca da plataforma de perfuração diminuíram até que a China anunciou a conclusão da operação HYSY 981 em julho, seguida pela retirada do equipamento.

Desde então, a China e o Vietnã iniciaram um processo para reconstruir a confiança mútua, normalizar as relações gerais e abordar as disputas sobre território. Esta diplomacia ativa visa reestabelecer as relações cooperativas entre os dois lados e corresponder aos esforços dos líderes de ambos os países para construir uma relação cooperativa e de benefício mútuo.

Fonte: Diário do Povo Online