Cuba reconhece exclusão de lista sobre terrorismo

A chancelaria cubana reconheceu, nesta quarta-feira (15), a justa decisão do governo dos Estados Unidos de excluir a ilha da lista de países "patrocinadores" do terrorismo.

contra bloqueio a cuba, outdoor - Reprodução

A decisão estadunidense foi divulgada em uma declaração da diretora-geral dos Estados Unidos do Ministério de Relações Exteriores, Josefina Vidal.

A esse respeito, a chancelaria assinalou que o presidente emitiu a "Certificação de rescisão da designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo".

“Nesse sentido, Cuba reconhece a justa decisão tomada pelo presidente dos Estados Unidos de eliminar a ilha de uma lista na qual nunca deveria ser incluída”.

O governo cubano recordou que o país tem sido vítima de centenas de atos terroristas, que custaram a vida de mais de 3 mil pessoas e deixou incapacitados cerca de 2 mil cidadãos cubanos.

“Como o governo tem reiterado em múltiplas ocasiões, Cuba repudia e condena todos os atos de terrorismo em todas suas formas e manifestações, bem como qualquer ação que tenha por objeto incentivar, apoiar, financiar ou encobrir atividades desse tipo”.

China saúda

A China comemorou a decisão do presidente estadunidense, Barack Obama, de excluir Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo e apoiou os esforços que realizam os dois países para promover a normalização de suas relações.

Em seu tradicional encontro com a imprensa, o porta-voz Hong Lei sublinhou que a posição permanente da China tem sido em prol da suspensão de todas as sanções dos Estados Unidos contra Cuba.

“A China tem reiterado sempre que Estados Unidos deve eliminar o mais rápido possível as sanções contra Cuba e promover a normalização de relações”, expressou Hong.

O diplomata acrescentou que os vínculos entre Estados Unidos e Cuba respondem aos interesses de ambos os países e povos, bem como os da paz, estabilidade e desenvolvimento nessa região do mundo.

Na terça-feira (14), o presidente Obama enviou uma mensagem ao Congresso na qual anuncia sua decisão de retirar Cuba dessa lista e o órgão legislativo terá 45 dias para revisar essa solicitação antes de ser formalmente aprovada.

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Com informações da Prensa Latina