Coalizão lança nota contra financiamento empresarial de campanha

Diante da possibilidade de se começar votar ainda nesta terça-feira (26), no Plenário da Câmara dos Deputados, uma mudança no sistema político atual, chamada de "Distritão" e considerada pelas organizações sociais um retrocesso, a executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, reunida nesta segunda (25), lançou nota para estimular a coleta de apoio ao projeto de iniciativa popular que defende uma reforma política que proíba o financiamento de campanha por empresas.

Reforma Política

O documento alerta ainda sobre a importância de uma pressão da sociedade sobre os deputados, em suas bases eleitorais. Até a manhã desta terça-feira (26), 721.006 mil pessoas assinaram a petição fisicamente e online (as assinaturas estão somadas). O objetivo da Coalizão é chegar em 1 milhão de apoios.

Segue
abaixo a íntegra da nota:

Estimados (as) amigos (as),

Estamos chegando à fase mais importante da atual etapa de lutas pela Reforma Politica Democrática. A correlação de forças na Câmara dos Deputados aponta para um possível retrocesso. Em função disto necessitamos ampliar a denúncia contra a tentativa de constitucionalizar o financiamento de campanhas por empresas e contra a aprovação do chamado "Distritão". Devemos, ainda, continuar a coleta de assinaturas físicas e virtuais de apoio ao projeto de Reforma Política Democrática da Coalizão. Quanto maior o número de assinaturas, tanto físicas como virtuais,mais força ganha a nossa proposta.

A assinatura de apoio pela internet pode ser feita pelo site Avaaz

Por outro lado, a pressão direta sobre os parlamentares, em seus respectivos estados, é de fundamental importância. A experiência politica indica que as pressões sobre os parlamentares, em suas respectivas bases eleitorais, exercem forte influência sobre os mesmos. A hora é de intensificar a luta contra o retrocesso e pela Reforma Política Democrática!

Brasília/DF, 25 de maio de 2015.

Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas:
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,) Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), CTB Nacional (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores), MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e UNE (União Nacional dos Estudantes).