Campanha eleitoral no México está na reta final

A campanha para as eleições parciais, que ocorreram no dia 7 de junho, no México, está em sua reta final. Neste pleito, serão renovadas nas urnas as 500 cadeiras na Câmara dos Deputados, nove governadores e outros cargos eletivos em todo o país.

México recepciona 24ª Cúpula Ibero-Americana em meio à instabilidade política no país - EFE

A disputa continua entre o Partido Revolucionário Institucional (PRI, no governo), o opositor Partido Ação Nacional (PAN, que governou nos dois governos anteriores por 12 anos) e o Partido da Revolução Democrática (PRD).

Milhares de apoiadores têm se concentrado nas ruas do país por conta da campanha. Algumas pesquisas mostram um empate entre o PRI e o PRD em Michoacán, um dos estados onde o crime organizado possui mais força, de acordo com dados oficiais.

O PRD sofreu a saída de vários de seus líderes históricos e fundadores, especialmente após o crime de Iguala, onde 43 estudantes estão desaparecidas desde setembro do ano passado. Atrás das grades está o ex-prefeito do município de Guerrero, que foi apoiado nas eleições pelo PRD. O crime de Iguala também levou à demissão do governador do estado, também do PRD.

A campanha nacional foi marcada por acusações entre as partes e pela violência que matou vários candidatos de diversas forças políticas. Durante o início de domingo (31), foram saqueados escritórios do Movimento da Regeneração Nacional (Morena).

Morena, liderada pelo ex-candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador e alimentada por ex-militantes do PRD, enfrenta sua primeira disputa e seu líder promete dar trabalho aos adversários.

Enquanto isso, o Partido Verde Ecologista Mexicano (PVEM), que normalmente acompanha o PRI nas eleições, recebeu como punição, aplicada pelo Tribunal Eleitoral, a proibição de sua propaganda política durante um dos três dias restantes da campanha.

Fonte: Prensa Latina