Venezuela homenageia pianista Teresa Carreño e sua obra revolucionária

Esta sexta-feira (12) marca os 98 anos da morte da pianista, concertista e compositora venezuelana Maria Teresa Gertrudis de Jesus Carreño Garcia, mais conhecida como Teresa Carreño. O país preparou uma série de homenagens a ela, que é um ícone da arte e cultura venezuelanas a serem apresentadas no domingo (14). Será lançado um livro, uma montagem teatral e um concerto.

Teresa Carreño - AVN

A peça que leva o nome Teresa Imortal será exibida no Teatro Teresa Carreño, em Caracas, com entrada livre. Haverá também a apresentação de um monólogo escrito por Ramón Guevara e Mariana Gil, intitulado Teresa Carreño, a paixão. O livro que traz a vida e obra da musicista chama-se Para conhecer Teresa, do historiador Jesus Eloy Gutiérrez. A Orquestra Sinfônica Juvenil Teresa Carreño oferecerá um concerto comemorativo sob a direção do maestro Cristián Vásquez.

O recital vai apresentar um repertório de obras da homenageada com arranjos do maestro Juan Francisco Sans. Contará ainda com a participação da pianista venezuelana Laura Silva, integrante da Sinfônica Juvenil Teresa Carreño.

Teresa nasceu em Caracas em 22 de dezembro de 1853 e morreu em 12 de junho de 1917, em Nova York, nos Estados Unidos. É considerada a maior pianista de sua época. Filha de Manuel Antonio Carreño e Clorinda García de Sena y Toro, iniciou seus estudos de piano com seu pai e os continuou com o professor Julio Hohené. Em 25 de novembro de 1862, com apenas nove anos de idade, deu seu primeiro concerto no teatro Irving Hall, em Nova York.

Entre suas obras que mais se destacam estão o Hino a Bolívar, Saludo a Caracas, A Teresita, dedicada à sua filha e Quarteto para cordas em si bemol.

Suas cinzas foram levadas para a Venezuela em 1938 e desde 9 de dezembro de 1977 repousam no Pantón Nacional. Em sua homenagem o principal complexo cultural de Caracas, inaugurado em 1983, leva seu nome.