Para o governo Flávio Dino, participação popular é prioridade

 

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Uma das marcas mais fortes dos primeiros meses do governo liderado por Flávio Dino (PCdoB) é a participação popular. A abertura do Palácio dos Leões para receber movimentos populares e a sociedade civil para discutir e definir os rumos do Maranhão é uma constante desde que assumiu a administração do Estado, após um ciclo de 50 anos sob o domínio do grupo Sarney.

Oriundo das lutas sociais desde a juventude, Flávio Dino faz questão de afirmar e confirmar no seu cotidiano que a inclusão dos movimentos populares é definitiva para a agenda governamental. Para debater os rumos do Maranhão a partir do poder público, já estiveram com o governador movimentos de quilombolas, quebradeiras de coco, de defesa dos direitos humanos, de trabalhadores rurais e muitos outros.

Na última semana, por exemplo, foi a vez do Fórum em Defesa do Baixo Parnaíba que trouxe suas preocupações com conflitos agrários pelo Estado e de inclusão social dos municípios de uma das regiões mais pobres do Maranhão. Junto com o bispo de Brejo, dom José Valdeci, lideranças religiosas e populares conversaram com o governador e auxiliares sobre o fortalecimento do Fórum do Baixo Parnaíba e estabeleceram rede de diálogo permanente com o chefe do Executivo.

É claro, porém, que essa incumbência não fica apenas a título do governador. A ampliação constante da participação da sociedade civil nas decisões governamentais se fortalecem em ações várias. Hoje, por exemplo, a Secretaria de Direitos Humanos tem em sua nomenclatura o complemento “Participação Popular”, dando a dimensão de que esta é uma premissa básica de um governo democrático.

As peças orçamentárias, normalmente feitas ao bel prazer dos governantes encastelados, desta vez tiveram uma ampla adesão da população através das “Escutas Territoriais” que visitou mais de 100 municípios no primeiro semestre para que o plano de investimentos dos próximos 4 anos tivesse a cara do Maranhão. Depois das escutas, o cidadão também votou a partir de uma plataforma digital na sua proposta preferida para a sua região.

A diferença está também no cotidiano do governador, que além de receber movimentos sociais, faz questão de estar nas ruas, conversar com a população e ir às cidades do interior do Maranhão com uma frequencia que o povo do Maranhão ainda não tinham visto.

Depois de um longo período em que viveu com governantes encastelados, respirar ares de democracia participativa é um alívio e uma conquista para todos os maranhenses.

Redação Vermelho – MA