Patrulha Maria da Penha Rural vai levar mais segurança às mulheres 

A ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, assinou uma portaria que autoriza a criação da Patrulha Maria da Penha Rural, atendendo a reivindicações da Marcha das Margaridas por mais segurança no campo.

Parlamentares avaliam combate à violência contra mulher

"Neste ano, participamos da Marcha das Margaridas em Brasília. Entre os pontos de pauta apresentados à presidenta Dilma Rousseff, a Marcha fez uma reivindicação fundamental para acabar com a violência contra as mulheres do campo, das florestas e das águas, levar até elas, até esses rincões do nosso país, a Patrulha Maria da Penha Rural. A presidenta aceitou, assinou e se comprometeu que, sob a liderança da SPM, vários ministérios participarão de um grupo de trabalho para definir a ida, a entrada da patrulha na área rural para prevenir a violência e proteger as mulheres contra a violência doméstica e sexual", explicou a ministra.

Segundo Eleonora Menicucci, as patrulhas serão diárias e passarão por lugares onde há indícios de violência. Também vai controlar se a medida protetiva, expedida a uma mulher, determinada por um juiz, está sendo eficiente. “A patrulha, ligada à guarda de polícia municipal, é constante e diária e tem papel preventivo. Ela vê que tem situação de violência, acolhe a mulher e prende o agressor. As mulheres, os homens e a sociedade verão nela uma medida de segurança”, afirmou.

Ainda de acordo com a ministra, a patrulha é preventiva, porque a presença dela nas ruas intimida os agressores. “A polícia rondando aquela área demonstra segurança, mostra que as mulheres daquele lugar estão seguras.”

A patrulha Maria da Penha Rural será composta por policiais mulheres, especializadas no atendimento a vítimas de violência doméstica e sexual. Além da Secretaria de Política para as Mulheres, o grupo será composto por representantes da Marcha das Margaridas, do Ministério da Justiça e Ministério da Saúde.

"Mulheres da área rural agora terão mais um instrumento a favor da liberdade de ir e vir no mundo rural e de viver sem violência."