Após desfile, movimentos sociais descem a Esplanada dos Ministérios

Integrantes de movimentos sociais com diferentes reivindicações, reunidos em Brasília, começam a descer a Esplanada dos Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro.

Grito dos Excluídos 2015 Brasília - G1

Representantes do Grito dos Excluídos, grupo que tradicionalmente faz manifestação no Dia da Independência, defendem a democracia e reformas estruturais, como a urbana, a agrária e a política. Os integrantes se aglomeraram em frente à Catedral de Brasília.

“Temos um leque amplo de reivindicações, defendemos a democracia e somos contra a intervenção militar. Somos cerca de 40 organizações que reúnem aqueles que precisam ser ouvidos”, disse o coordenador do Grito dos Excluídos, Fábio Miranda. Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil manifestantes.

Um grupo a favor da presidenta Dilma também se reuniu em frente à Catedral, com bandeiras do PT, do Brasil e com faixas de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A pátria tem que ter a governabilidade em primeiro lugar, mesmo que haja divergência em alguns pontos”, destacou Fred Vasconcelos, da Central de Movimentos Populares.

Em outro ponto da Esplanada, próximo ao Museu da República, estão as organizações ligadas à oposição inconformada com o resultado das urnas. Eles levaram bonecos inflados de Dilma e do ex-presidente Lula que, por ironia do destino, murcharam durante a caminhada por defeito de fábrica.

Os movimentos populares também realizam atos em diversas cidades do país para cobrar a realização de reformas de base pelo governo e o Congresso brasileiro.

Na capital paulista, manifestação percorrem as principais ruas do centro. O ato iniciou com concentração na Praça Osvaldo Cruz. Também haverá a 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras para a catedral de Aparecida, no norte do estado paulista. O ato encerra no Monumento às Bandeiras, em frente ao Parque Ibirapuera.