Publicado 09/09/2015 11:38
Sem citar nomes, Figueiredo garantiu que a legenda terá candidato próprio na disputa de 2018, mas em seguida admitiu que o ex-ministro Ciro Gomes é uma das apostas do partido.
A movimentação política acontece depois do anúncio do PDT, em agosto, de independência em relação à base governista no Congresso.
“Temos ainda três anos e meio para o encerramento do governo. Se a gente migrar para uma oposição ferrenha a gente não vai contribuir para um Brasil administrável. Temos que continuar divergindo, por dentro, apresentando alternativas e ajudando o Brasil a não ficar no caos. Não apostamos no quanto pior melhor”, salientou o líder do PDT durante café da manhã com jornalistas nesta quarta.
André Figueiredo afirmou que o relacionamento com a presidenta Dilma Rousseff “é o melhor possível” e que o PDT não vai aderir ao golpismo da oposição.
“Não ingressaremos no movimento do impeachment. Consideramos um golpe. Não vemos fatos ou indícios para que justifique que se deflagre uma operação de crime de responsabilidade”, defendeu.
Sobre o Ministério do Trabalho, pasta ocupada por Manoel Dias do PDT, ele afirmou que a legenda não deixou a pasta atendendo um pedido feito pela própria presidenta Dilma Rousseff, mas que a saída de Dias poderá ocorrer quando o governo anunciar a próxima reforma ministerial.
Ainda segundo o deputado, o evento oficial da filiação de Ciro Gomes será no dia 16, em Brasília, e o de Cid, será em Fortaleza, no próximo dia 28.