Wadson defende a liberação de R$ 9,8 bilhões para o MEC

Ao encaminhar a aprovação da medida provisória, Wadson — que foi relator revisor da matéria — afirmou que um dos maiores avanços que o Brasil experimentou nas últimas duas décadas foi uma verdadeira revolução na educação brasileira, especialmente no ensino superior.

“Para o PCdoB a educação pública tem que ser perseguida, precisa de mais investimentos e deve ser aprimorada. Compreendemos que essa medida provisória, especialmente no que diz respeito a verbas para o Ministério da Educação (MEC), para atender o Fies, estará atendendo a milhares de estudantes que não podem ter a dúvida de permanecerem ou não no ensino superior”, afirmou.

O parlamentar mineiro enfatizou que uma das maiores conquistas do Brasil foi propiciar que mais jovens chegassem à universidade — tanto as públicas como as privadas. “Encaminho aqui o voto sim em defesa dos estudantes, em defesa do Fies e em defesa de uma educação que possa cada vez avançar mais”.

A maior parte dos recursos previstos (R$ 4,2 bilhões) vai diretamente para os contratos já existentes e para abertura de 61,5 mil novas vagas para o segundo semestre. Outros R$ 578,27 milhões serão usados para administração do Fies e R$ 400 milhões para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que dispensa a exigência de fiador a estudantes de menor renda. No início do ano, foram firmados 252 mil novos financiamentos, com custo de R$ 2,5 bilhões.

O texto também libera R$ 35,82 milhões para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) garantir a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) por 500 mil estudantes de ensino superior.