Ato na Ceilândia (DF) defende mais direitos e democracia 

 Trabalhadores e trabalhadoras foram à praça pública mais uma vez para defender mais direitos, liberdade e democracia. Os manifestantes comparecerem neste sábado (3) às 10 horas, na feira central da Ceilândia, no Distrito Federal, para participarem da programação nacional da Frente Brasil Popular, que promoveu atos públicos em todo o país.

Ato na Ceilândia (DF) defende mais direitos e democracia

 Vamos falar em alto e bom tom que repudiamos o retrocesso, o ataque aos direitos dos trabalhadores, a política econômica que penaliza os trabalhadores e favorece o setor financeiro, e os entreguistas que querem abrir a Petrobras e o pré-sal para a cobiça do capital estrangeiro, anunciaram os manifestantes na chegada à praça.

O ato coincide com o aniversário de 62 anos da Petrobras, que, segundo os manifestantes, sofre ataques dos conservadores, daqueles que vivem de explorar a classe trabalhadora, e da onda golpista contra a democracia. Não abrimos mão da democracia e do rico patrimônio do povo, que é a garantia de mais recursos para a educação e a saúde, para o crescimento do país com mais justiça social, anunciaram em discursos e palavras de ordem que encheram à praça.

A manifestação contou ainda com a distribuição da nota convocatória , onde são apontado a gravidade da situação e os motivos para as mobilizações. Eis um trecho do manifesto:

"Somos incansáveis na defesa dos direitos do povo brasileiro, por isso clamamos por mudanças profundas na política econômica no Brasil, para que a crise econômica seja enfrentada de forma diferente. Repudiamos o ajuste fiscal que onera a classe trabalhadora, a educação, saúde e retira recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. A conta da crise não pode ser jogada nos ombros dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz o texto.

E continua, apontando outras saídas: “Que os ricos paguem pela crise! Taxar as grandes fortunas, os dividendos do lucro das grandes empresas, a remessa de lucro para o exterior, combate à sonegação fiscal, fazer a auditoria da dívida pública e a reduzir a taxa de juros, são medidas necessárias para enfrentar a crise do capitalismo que assola o mundo e também a economia brasileira."