Daniel Scioli, o candidato apoiado por Cristina Kirchner na Argentina

O candidato à Presidência da Argentina pela Frente para a Vitória (FpV), Daniel Scioli, afirmou neste sábado (3) que votar pela continuidade de seu partido é a garantia de cuidar do que foi feito por Néstor e Cristina Kirchner. O candidato à sucessão da atual presidenta foi vice-presidente da Argentina e atualmente é o governador da província de Buenos Aires.

Daniel Scioli - Charly Diaz Azcué

Uma das prioridades de Scioli, enquanto governador, foi ampliar o número de unidades de pronto atendimento de saúde, que na Argentina também são conhecidas como UPAs. Durante a inauguração de uma obra neste fim de semana, ao lado do secretário-geral da Presidência, Eduardo de Prado, o governador afirmou “votem pela próxima vitória, eu garanto que vou cuidar do que é necessário”.

Scioli garante ser a continuidade do projeto de inclusão e fortalecimento da soberania nacional iniciado pelo presidente Néstor Kirchner.

O secretário-geral da Presidência destacou a importância de Scioli no apoio ao projeto colocado em curso no país na última década. “O que Néstor [Kirchner] sonhou há muitos anos, enquanto Daniel Scioli era seu vice-presidente, tem como eixo as pessoas e a dignidade humana para pensar as políticas”.

Sobre Daniel Scioli

Scioli é um militante dedicado do Partido Justicialista (PJ), também conhecido como Partido Peronista, do qual faz parte Cristina Kirchner e fez parte o ex-presidente Néstor Kirchner.

Entre 1980 e 1990 foi um dos mais renomados velejadores da Argentina, campeão mundial da modalidade por oito vezes. No PJ foi deputado e ocupou os cargos de secretário de Esportes e Gabinete do Secretário de Turismo.

Durante sua gestão como governador da província de Buenos Aires Scioli promoveu reformas para beneficiar a comunidade, entre elas a Lei de Fertilização Assistida gratuita, cujo objetivo é atender, de forma segura em hospitais públicos, os casais que buscam ter filhos por meio de inseminação artificial.

Scioli também implementou a lei que estabelece o direito à moradia digna para todos os cidadãos da província, promoveu reformas estruturais na área de Segurança Pública e impulsionou a criação das UPAs.

Eleições

O primeiro turno da eleição presidencial acontece no dia 25 de outubro, simultaneamente com as eleições gerais. Os candidatos classificados para a eleição geral foram escolhidos nas primárias, realizadas em 9 de agosto. Se nenhum candidato atingir 45% dos votos válidos ou 40% e uma diferença de 10% para o segundo colocado, um segundo turno ocorrerá em 22 de novembro.