Publicado 05/10/2015 10:27
A reforma ministerial foi anunciada na última sexta-feira (2) pela própria presidenta Dilma. Foram extintos oito ministérios, 30 secretarias e 3 mil cargos em comissão. Além disso, o governo reduziu em 20% os gastos de custeio e de contratação de serviços de terceiros; em 10% do salário da própria presidenta, do vice-presidente e dos ministros de Estado.
Segundo Dilma, a alteração de alguns ministros tem o propósito de atualizar a base política do governo no Congresso “buscando uma maioria que amplie a governabilidade”, fortalecendo a relação do governo com os partidos e com os parlamentares que apoiam o governo.
“Estamos tornando nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo as relações com os partidos e com os parlamentares, que nos dão sustentação política. Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão e por isso, tudo tem sido feito às claras”, declarou a presidenta. “Trata-se de articulação para construir um ambiente de diálogo, coesão parlamentar, de articulação política que respeita os partidos, que fizeram parte da coalizão que me elegeu e que têm direito e dever de governar comigo”, completou.
Participam do evento desta segunda os ministros Ricardo Berzoini (PT), na Secretaria de Governo; Miguel Rossetto (PT), no Ministério do Trabalho e Previdência Social; Nilma Lino Gomes, no Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; Marcelo Castro (PMDB), no Ministério da Saúde; Aloizio Mercadante (PT), no Ministério da Educação; Jaques Wagner (PT), na Casa Civil; Aldo Rebelo (PCdoB), no Ministério da Defesa; Celso Pansera (PMDB), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Helder Barbalho (PMDB), no Ministério dos Portos, e André Figueiredo (PDT), no Ministério das Comunicações.