Encontro em Cuba defende abolição de bases estrangeiras

“Defender a paz é defender a vida”. Com esta enfática afirmação, terminou nesta quarta-feira (25), em Cuba, o 4º Seminário Internacional da Paz e pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras.

Encontro pela abolição de bases militares

“Por isso, chamamos os povos a se mobilizarem ante o iminente perigo de uma Terceira Guerra Mundial e os intentos de penetração e dominação imperialista em diversas partes do mundo”, declarou Edgar Ponce Iturriaga, embaixador da República do Equador em Cuba ao intervir no ato político-cultural de encerramento do evento.

Esse momento final teve por cenário o parque central do povoado de Caimanera e contou com a presença de Denny Legrá Azahares, primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba na província de Guantânamo, Nancy Acosta Hernández, presidenta do Governo local, de Palmiro Soria, embaixador da Bolívia em Cuba, de Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz e Sílvio Platero, presidente do Movimento Cubano pela Paz e Soberania dos Povos.

Ao final do ato político, Felipe Ferreira, vice-presidente do Conselho Português para a Paz e a Cooperação, leu a declaração final do evento, na qual se denuncia a continuidade da política agressiva e intervencionista do imperialismo estadunidense, voltada para alcançar seus objetivos geopolíticos de dominação mundial.

A declaração também denuncia, entre outros aspectos, o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro estabelecido pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba desde há mais de meio século, a ilegal ocupação por aquele país do território da base naval de Guantânamo e a existência ali de uma prisão que é na atualidade um dos mais cruéis e desumanos centros de tortura do planeta.

Pela manhã, na Casa de Cultura Rubén López Sabariego, da cidade de Guantânamo, foi conferida a Moeda Comemorativa do 65º Aniversário do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos a Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz, e a Alfred Marder, presidente do Conselho Estadunidense pela Paz. A Moeda foi entregue por Sílvio Platero, presidente do Movimento Cubano pela Paz e Soberania dos Povos.

Durante esta jornada de encerramento foi apresentado aos delegados do evento o livro “A fruta que não caiu”, por Ángel Jiménez González, coautor junto a René González Barrios. O livro foi publicado pela editora Capitão São Luís e aborda a intervenção dos Estados Unidos em Cuba.