Com críticas ao prefeito, PCdoB discute eleições no Amazonas

Com críticas feitas ao atual prefeito de Manaus, Arthur Neto, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) realizou, neste sábado (29), a 8ª edição da conferência estadual com representantes e aliados para debater as estratégias do partido para as eleições municipais, em 2016. O encontro, que aconteceu na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), reuniu 187 pessoas, segundo os organizadores.

Com críticas ao prefeito, PCdoB discute estratégia para eleições em Manaus - D24am

Os quatro pré-candidatos do partido à Prefeitura de Manaus – a senadora Vanessa Grazziontin, o presidente estadual do PCdoB, Eron Bezerra, a deputada estadual Alessandra Campêlo e o ex-líder estudantil Yann Evanovick – estiveram presentes na conferência. Em um dos discursos, Yann atacou a gestão de Arthur Neto, em especial, os setores de educação e transporte.

De acordo com Eron Bezerra, o PCdoB, além de Manaus, pretende concorrer a, pelo menos, 16 prefeituras no interior do Amazonas. "Este número pode aumentar, onde tivermos condição de lançar candidatos, faremos. A prefeitura de Manaus já é certo que temos candidato", declarou. Outro objetivo é ampliar os cargos de vereadores.

Segundo o setor de comunicação do PCdoB, o partido possui como meta principal disputar a prefeitura nas seguintes cidades: Manaus, Manaquiri, Anori, Benjamim Constant, Boca do Acre, Borba, Ipixuna, Iranduba, Japurá, Manicoré, Santa Isabel, São Gabriel da Cachoeira, Coari, Manacapuru. 

Convidados ilustres

Durante a manhã, a conferência contou com as presenças do deputado estadual, José Ricardo (PT-AM). Outro convidado foi o representante da direção nacional do PCdoB, José Reinaldo. Ele criticou a oposição à Dilma Rousseff. "Eles (opositores) criticam a presidente porque o governo federal governa para os menos favorecidos e busca a maior soberania nacional", disse.

O cônsul de Cuba em Manaus, Abraham Lorenzo Pedraza Gil, também esteve na conferência e falou sobre a aproximação da ilha com os Estados Unidos. "Os EUA se curvaram à Cuba e não o contrário. Nosso país não cedeu à pressão internacional", afirmou.