Bolívia aumenta reservas de gás natural em 2015

A Bolivia aumentou neste ano suas reservas de gás natural em 1,5 trilhões de pés cúbicos (TCF), ainda que os recursos disponíveis para desenvolvê-los sejam maiores, reportou a Agência Boliviana de Informação (ABI).

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"Em 2015, somou-se 1,5 TCF de reservas, mas em recursos temos mais, pois se desenvolvem-se os disponíveis nos campos descobertos por Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos (YPFB), como no Dorado, Rio Grande, Aquío Incahuasi, Boyuy e Boicobo, a quantidade estará pelos 14 TCF", realçou o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez.

Ele afirmou que as descobertas efetuadas durante o atual gerenciamento são o resultado de um agressivo plano de exploração que se iniciou em 2009.

Sánchez recordou que ao finalizar 2013 as reservas de gás natural do país estavam em 10,45 Trilhões de Pés Cúbicos (TCF) e os canteiros comprovados de petróleo condensado em 211,45 milhões de barris, segundo a certificação realizada pela empresa canadense GLJ Consultants.

Nessa linha, adiantou que o governo pretende aumentar as reservas de gás natural até 2020 ao menos em sete TCF, o que fixaria o topo em 16 TCF.

Petróleo

O ministro boliviano da Economia, Luis Arce, espera que em 2016 o preço do petróleo aumente, já que vários países começaram a diminuir seus investimentos em extração e produção do combustível, publicou, nesta quarta-feira (16), o jornal La Razón.

Arce, informa o jornal, considera que no próximo ano o barril de petróleo será cotado entre 45 e 50 dólares porque alguns países rebaixaram seus investimentos, ação que levará à queda da oferta no mercado.

"Isto a longo prazo causará uma diminuição na oferta total de petróleo no mundo, o que terá como consequência o paulatino aumento dos preços", ressaltou.

Nessa linha, o jornal menciona que o custo do barril de petróleo da West Texas Intermediate (WTI), de referência nos Estados Unidos e região, fechou em 37,35 dólares, enquanto o ministro boliviano de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez, manifestou que em 2016 a cotação do petróleo oscilará entre 50 e 60 dólares.

A respeito, o jornal relembra que, no dia 26 de agosto passado, o presidente da empresa Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos (YPFB), Guillermo Achá, manifestou que a queda do preço do petróleo tem que ser uma oportunidade para aumentar os investimentos com o objetivo de gerar mais recursos para a nação.