Ativistas culturais defendem reeleição de Evo Morales

A campanha para o referendo que vai decidir se Evo Morales e Álvaro García Linera poderão se candidatar pela quarta vez na Bolívia está crescendo. A votação acontece no próximo dia 21 de fevereiro. Agora membros da Confederação Sindical de Comunidades Interculturais do país anunciaram que se somarão a quem defende o “sim”, pela continuidade do governo.

Campanha pelo Sim na Bolívia - Reprodução

O secretário do sindicato, Leonardo Loza, explicou nesta quarta-feira (13) que os ativistas culturais estão inscritos no Tribunal Supremo Eleitoral para apoiar o referendo.

Segundo Loza, os ativistas vão fazer um “trabalho de formiga” para ganhar votos, ou seja, farão campanha de casa em casa para convencer as pessoas a participarem do processo de decisão.

Loza afirmou ainda que caso o “não” vença, o que significa não permitir que Evo e Linera se candidatem nas eleições de 2019, a decisão será respeitada por se tratar de um país democrático e plural. Teme, porém, que isso abra o caminho para uma volta da direita.

Sindicatos, movimentos sociais, políticos e culturais estão inscritos do TSE para participar da campanha, tanto pelo “Sim”, quanto pelo “Não”. Ambas as opiniões têm o mesmo tempo de TV e rádio e o mesmo espaço nos jornais impressos para defender seus pontos de vista.