Produção na Bacia de Santos é resposta aos inimigos da Petrobras

O sétimo grande sistema definitivo de produção do pré-sal da Bacia de Santos iniciou suas operações neste mês, na área de Lula Alto, no campo de Lula. Com mais este sistema de produção, a camada pré-sal contida nas Bacias de Santos e de Campos já responde por 35% da produção brasileira de petróleo. Divanilton Pereira, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que novo sistema é uma resposta àqueles que combatem a estatal.

Navio-plataforma (FPSO) Cidade de Maricá que processa produção do pré-sal na bacia de Santos - Petrobras

Na opinião do dirigente, a nova etapa na produção de petróleo “fortalece o pensamento nacional desenvolvimentista do país em suas denúncias contra os inimigos da Petrobras e que veem em sua fragilização uma oportunidade para transferir para os interesses estrangeiros o patrimônio do pré-sal”.

Divanilton afirmou também que a operacionalização do sistema demonstra a força da atuação dos trabalhadores e o potencial do pré-sal no desenvolvimento de áreas prioritárias como a Educação.

“Mais uma vez, o povo brasileiro, através de sua empresa estatal, particularmente de seus trabalhadores, demonstra a sua capacidade técnico-científica e o compromisso com o Brasil. Outra, é que também comprova-se a importância estratégica dessa descoberta para os interesses da nação e de seus efeitos multiplicadores sobre o trabalho, a renda e os investimentos públicos, particularmente os da educação”, argumentou.

A Petrobras informa que  produção está sendo processada pelo navio-plataforma (FPSO) Cidade de Maricá, cuja capacidade é de produzir, diariamente, até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás. Entre as empresas com atividades no pré-sal brasileiro, apenas aquelas integrantes de consórcios liderados pela Petrobras têm participação nesta produção.

A consolidação da Bacia de Santos, que responde por 70% da produção da camada pré-sal, vem se dando há pouco mais de cinco anos, com uma média de lançamento de uma grande plataforma a cada nove meses. A performance da produção tem se mostrado dentre as melhores em termos mundiais, sendo que os quatro primeiros sistemas de produção, instalados entre 2010 e 2014, permanecem produzindo praticamente a plena capacidade (475 mil barris diários de petróleo, com apenas 19 poços produtores).