Daniel rebate oposição: “Eles não têm os votos para o impeachment” 

Durante visita, nesta sexta-feira (15), ao acampamento da resistência ao golpe, instalado no estacionamento no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o líder do PCdoB na Câmara, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA) falou sobre o clima na Câmara dos Deputados e rebateu as manchetes da mídia que indicam vitória da oposição em processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff. 

“Eles não têm os votos necessários para o impeachment, as informações divulgadas não são verdadeiras”, afirmou o parlamentar durante debate na Tenda Cultural da Democracia da CTB. Ele denunciou a onda golpista coordenada pelos “conspiradores” e “traidores” da República, Michel Temer e Eduardo Cunha, que ganha ressonância na mídia hegemônica.

“Ele [Temer] que não recebeu nenhum voto, quer pegar um atalho para a presidência, desrespeitando os mais de 54 milhões de votos recebidos pela presidenta Dilma Rousseff nas últimas eleições. Isso não tem outro nome senão golpe”.

O líder do PCdoB na Câmara rebateu as manchetes da mídia nas quais se afirmam que a oposição já possui os votos necessários para aprovar o processo de impedimento.

“São falsas as informações que estão sendo publicadas pela mídia. A oposição não possui os votos necessários para isso. Estamos vigilantes e a mobilização do nosso povo só fortalece nossa resistência na Câmara dos Deputados”.

Caravanas pela democracia

Ao pontuar com a alegria os atos que se levantam pelo Brasil, Daniel Almeida ressaltou que toda essa agitação só fortalece o Brasil que luta pelo avanço do processo de mudança testemunhado até aqui.

“Ao vermos levantar tantas manifestações dos mais diferentes setores, tais como artistas, intelectuais, juristas, juventude, universidades nos enche de alegria e coragem. São verdadeiras caravanas pela democracia que revela a força do nosso povo. Essa realidade comprova nosso poder de resistência, honra a memória dos que lutaram até aqui e nos move a seguir com a cara e a coragem que tem o nosso Brasil. Não vai ter golpe, vai ter luta”, finalizou o comunista.