Soldado americano mata jovem e japoneses fazem protesto contra base

Uma ação de protesto foi realizada na frente da base militar de Kadena em Okinawa, no Japão, por causa do assassinato de uma moradora local. Um dos soldados americanos é suspeito de ter cometido o crime, diz a emissora NHK.

Mulher protesta contra base americana em Okinawa, Japão

"Enquanto houver bases [militares americanas], isto vai se repetir de novo", disse um dos manifestantes à TV japonesa.

O cidadão norte-americano Kenneth Franklin Shinzato, com 32 anos de idade, foi acusado de tentar esconder o cadáver da Rina Shimabukuro, com 20 anos. A mídia informa que ele confessou a sua culpa, e no seu carro foram encontrados vestígios de sangue.

A mulher desapareceu em 28 de abril, após sair de casa e mandar ao seu noivo uma mensagem instantânea informando que ia para uma caminhada. Quando na manhã seguinte ela não voltou, o jovem foi à polícia.

Os agentes da polícia identificaram o local onde o sinal GPS do seu telefone ficou suspenso e revelaram o carro do estadunidense que passava pela área no dia do desaparecimento de uma mulher japonesa.

Já houve casos de crimes cometidos no Japão por militares ou funcionários das bases dos EUA. Um dos casos mais notórios foi o estupro de uma jovem japonesa por dois fuzileiros navais em Okinawa.

Eles serviam na base de aviação naval em Fort Worth (Texas, EUA) e estavam em uma missão de curta duração em Okinawa. Uma noite antes de voltar para os Estados Unidos, eles atacaram a jovem. O incidente recebeu ampla repercussão e levou a protestos em massa.