Racha aumenta: Tucanos e aliados pretendem lançar candidato à Câmara

A tarde desta terça-feira (12) será uma das mais longas da Câmara dos Deputados. O anúncio da candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI) para a presidência da Casa acendeu um rastro de pólvora na base aliada do governo provisório de Michel Temer.

Temer e Aécio

Enquanto o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, tentava encontrar uma saída com Temer para unificar as candidaturas em torno do nome de Rodrigo Rosso (PSD-DF), indicado por Cunha, a bancada tucana e aliados – que também compõe a base de Temer – buscava outra alternativa.

Líderes do PSDB, PSB, DEM e PPS se reuniram para tentar fechar uma candidatura única à sucessão de Cunha.

Na semana passada, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, havia acenado um apoio à candidatura indicada por Temer. Mas depois recuou à decisão.

Hoje, dois integrantes do grupo se colocam como candidatos ao comando da Casa: os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Júlio Delgado (PSB-MG). Maia, tem, em tese, mais apoios do que Júlio entre as quatro legendas. Por isso, a pressão é para que Júlio abra mão da disputa em favor do democrata.

"Estamos todos trabalhando para unificar as candidaturas, para que não haja risco de não termos votos o suficiente para ir ao segundo turno", disse Rubens Bueno (PPS-PR).

A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados está marcada para as 16 horas desta quarta-feira (13).