Chefes de Estado ainda não confirmaram presença na abertura dos Jogos

O golpe de Estado que afastou até o momento a presidenta Dilma Rousseff é um dos motivos para que vários líderes estrangeiros ainda não tenham confirmado a presença na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – 2016.

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A previsão inicial é de que 100 chefes de Estado compareceriam ao Maracanã no dia 5 de agosto para assistir a festa de abertura, entretanto, o Ministério das Relações Exteriores, capitaneado pelo golpista José Serra, se recusou a oferecer números, e disse que uma lista seria publicada antes da abertura.

Segundo a professora de Direito Internacional da USP, Maristella Basso, afirmou à agência de notícias Associated Press, alguns estrangeiros não gostariam de passar o constrangimento de ter de cumprimentar líderes em meio a tanta incerteza política.

Nomes como Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, e François Hollande, o contestadíssimo presidente da França, estão confirmados. Paris, por exemplo, tem candidatura para os jogos Olímpicos de 2024.

Os Estados Unidos ainda não confirmaram se Barack Obama virá ou enviará um representante. É bom lembrar que ele não esteve presente na abertura dos Jogos de Londres em 2012, enviando sua esposta, Michele, como representante. Ventila-se na mídia que o secretário de Estado John Kerry seria o enviado do governo estadunidense.

Outro que deve comparecer é o italiano Matteo Renzi já que Roma é outra candidata para os jogos de 2024.

No entanto, ainda restam incertezas. Dede a distante Rússia à próxima Argentina. Governos como os do Equador e da Venezuela também não confirmaram presença, provavelmente por causa do golpe de Estado em curso no Brasil.

Segundo aventa a mídia brasileira, a China deverá enviar um representante de segundo escalão, mesmo com Pequim concorrendo aos jogos de inverno de 2022. O Japão também é uma incógnita. Já o Reino Unido, a recente confusão em que se meteu o governo local, com a derrota para o Brexit, e a mudança de governo, deve atrasar ainda mais a confirmação – ou não – de quem representará o país no Rio de Janeiro.