Motoboys de São Paulo protestam contra ataques a direitos
O Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP) realizou na manhã desta quinta-feira (17) protesto nas ruas centrais da cidade de São Paulo, a fim de exigir respeito a direitos trabalhistas. O movimento é contra a empresa de aplicativo de motofrete Loggi, que se recusa a respeitar a Convenção Coletiva do segmento.
Publicado 17/11/2016 15:43
A categoria denuncia que a empresa impõe regime de escravidão aos motociclistas, duras penalidades para eventuais falhas, entre outros abusos. Rodrigo Ferreira, diretor do SindimotoSP, disse à Agência Sindical que a empresa impõe péssimas condições de trabalho.
"Já entramos com representação no Ministério Público, que não tomou qualquer providência alegando que os trabalhadores estavam contentes com o aplicativo. Agora estourou a bomba e eles terão de se manifestar", afirma Rodrigo.
Pressão
Ontem, na frente da Loggi, na Vila Leopoldina, os motoboys tentaram negociar a manutenção do valor atual da entrega, além de outros direitos como aluguel da moto, periculosidade, cesta básica, VR etc. Os diretores da empresa não ouviram as reivindicações e chamaram a polícia militar, tentando intimidar os trabalhadores.
Ontem, na frente da Loggi, na Vila Leopoldina, os motoboys tentaram negociar a manutenção do valor atual da entrega, além de outros direitos como aluguel da moto, periculosidade, cesta básica, VR etc. Os diretores da empresa não ouviram as reivindicações e chamaram a polícia militar, tentando intimidar os trabalhadores.
O SindimotoSP acompanhou os trabalhadores que entregaram documento no Ministério Público Federal, denunciando regime de escravidão imposto, além do desrespeito as normas de convenções coletivas e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).