UJS lamenta assassinato de militante do Levante Popular da Juventude

A União da Juventude Socialista no Ceará lamenta e repudia o assassinato do jovem Carlos Ridson, morto na última quinta-feira (17), na periferia de Fortaleza. Em nota divulgada nesta sexta-feira (18), a entidade ratifica a luta de Ridson. “Lamentamos profundamente e nos colocamos com ainda mais força nas trincheiras contra o extermínio da juventude negra nas periferias de nossas cidades”.

UJS lamenta assassinato de militante do Levante Popular da Juventude

Carlos Ridson Correia Damasceno, 18 anos, era militante do movimento Levante Popular da Juventude e da cultura Hip-Hop. Ele havia saído de uma unidade de acolhimento do sistema socioeducativo há cerca de duas semanas e era o filho mais o velho do histórico militante do Hip Hop Cearense e da Consulta Popular, Cristal do Barroso.

“Estamos em LUTO mas também em LUTA permanente para acabar com o extermínio já juventude preta em nosso país”, ratifica nota do Levante popular no Ceará, divulgada em uma página das redes sociais. "Nós sabemos que trabalhar na periferia envolve a violência e o extermínio da juventude, mas é onde nós temos o potencial de resgatar vidas", diz o coordenador do movimento, Miguel Braz.

Nota da UJS-CE

Toda nossa solidariedade aos companheiros de luta do Levante Popular da Juventude, aos amigos e familiares do jovem Carlos Ridson Correia Damasceno, assassinado na madrugada desta quinta feira, 17. Lamentamos profundamente e nos colocamos com ainda mais força nas trincheiras contra o extermínio da juventude negra nas periferias de nossas cidades. Carlos vive!

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Carlos Ridson foi o quarto jovem do Levante Popular morto no Estado, desde 2012.

Cerca de 200 jovens integram a militância do Levante Popular na capital cearense, atuando nas 25 células localizadas em bairros da periferia da cidade.

A organização utiliza, além do Hip-Hop, outras ferramentas culturais para resgatar jovens em situação de vulnerabilidade social, como teatro, capoeira e dança popular.