Encontro na Holanda reúne ativistas contra o golpe no Brasil

A partir desta sexta-feira (27) representantes de coletivos de mais de 20 países espalhados pelos cinco continentes se encontrarão em Amsterdã para o 1º Encontro Internacional Pela Democracia e Contra o ONTRA O GOLPE. De 27 a 29 de janeiro, cerca de 100 ativistas internacionais discutirão a situação atual do Brasil, com o objetivo de estabelecer estratégias comuns de conscientização e mobilização da comunidade internacional em relação à atual situação política brasileira.

Fora Temer 31 Amsterdã - Màrcia Nunes de Souza

Participarão do evento o deputado federal Jean Wyllys, Breno Altman, fundador da plataforma online Opera Mundi, Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência de Dilma Rousseff, o sociólogo e cientista político Emir Sader, a filósofa Marcia Tiburi, a eurodeputada portuguesa Marisa Matias, Tadeu Porto, da FUP (Federação Única dos Petroleiros) e Francisco Dominguez, professor da Universidade de Middlesex, no Reino Unido, além de outros intelectuais, jornalistas e personalidades da sociedade civil comprometidos com a defesa da democracia.

Representantes de grupos brasileiros ativistas vindos de vários países, que se dedicaram durante todo o ano de 2016 ao combate ao impeachment e à defesa da democracia se encontram com palestrantes brasileiros renomados, de papel fundamental na cena política atual, jornalistas e líderes de organizações internacionais para discutirem e lançar estratégias de ativismo no exterior.Essa será a primeira reunião com vários articuladores de uma rede formada por 44 grupos internacionais de 26 países diferentes, em contato pelas redes sociais há mais de um ano.

O evento é destinado apenas aos participantes dos grupos organizadores e convidados. Ao final dos três dias de debates e palestras, será divulgado um documento chamado CARTA DE AMSTERDÃ, definindo a postura do movimento diante da atual situação política brasileira, marcada pelas ameaças às instituições democráticas, pelos ataques aos direitos humanos e pelo desmonte dos programas e instrumentos de integração social.