8 de março – Mulheres foram às ruas em defesa dos seus direitos
Em diversas cidades brasileiras milhares de mulheres foram às ruas neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, tendo como bandeira principal a defesa de suas conquistas. O lema Nenhum Direito a Menos unificou as manifestações em todo o Brasil, mas questões como o combate às reformas da Previdência e trabalhista e a denúncia da violência contra as mulheres marcaram a mobilização. Em parceria com o Cuca da UNE o Portal Vermelho faz um registro da mobilização.
Publicado 08/03/2017 21:48
Convocado por diversos movimentos sociais e políticos, ato na Praça da Sé, em São Paulo, reuniu aproximadamente 20 mil pessoas, com os dizeres “aposentadoria fica, Temer sai”.
Um outro grande ato teve ponto de encontro na Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Presença principalmente de mães com seus filhos, militantes do movimento negro, indígena, LGBT, e acima de tudo mulheres que lutam pela equidade de gênero.
Fotos: Karla Boughoff , Tiago Macambira e Tiago Paschoalatto/Cuca da UNE
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a manifestação das mulheres concentrou-se na Praça da Candelária para lutar contra a reforma da previdência e todos os retrocessos que estão postos. Em seguida as mulheres seguiram para a Assembleia Estadual do Rio de Janeiro e encerraram a manifestação na Praça XV com a participação de 20 mil pessoas.
Durante a concentração do ato na Candelária, ocorreu a apresentação “8M – O Espetáculo”, que tratou da primeira manifestação de mulheres e a origem do 8 de Março. A performance foi organizada pelo Cultmídia, UNEGRO e CTB.
Fotos: Bruno Bou / Cuca da UNE
Ao chegar à ALERJ, o 8M do Rio de Janeiro teve gritos pela descriminalização do aborto e pelo fim da violência contra a mulher.
Fotos: Francisco Proner / Cuca da UNE
Niterói
Em Niterói, na entrada das barcas, teve batuque, palavra de ordem e força das mulheres na luta pela garantia de direitos e pela vida.
Fotos : Rebeca Belchior / Cuca da UNE
Fortaleza
Em Fortaleza também teve mobilização 8M. Contra a retirada de direitos e em defesa da vida das mulheres. Parando o trabalho e movimentando as ruas!
Tarcísio Feijó/ Cuca da UNE
Aracaju
Trabalhadoras e estudantes se manifestam nas ruas de Aracaju em ato promovido pela UBM, CTB, FETASE e UJS do estado. Em alto e bom som protestam: na minha aposentadoria ninguém mexe.
Fotos: Ellen Nataly/ Cuca da UNE
Caxias do Sul
Com o lema “Mulheres Juntas são mais fortes” o Fórum Caxiense das Mulheres preparou um Dia Internacional da Mulher com extensa programação. A principal bandeira da mobilização é a contrariedade à reforma da Previdência. A movimentação está em alinhamento nacional e internacional, garantindo voz às mulheres.
Fotos: Milene Rostirolla/Cuca da UNE
Campinas
Em Campinas-SP mais de 700 mulheres se concentraram na Praça da Catedral e ecoaram o grito em defesa dos direitos das mulheres em todo o Brasil!
Fotos: Angela Helena/Cuca da UNE
Recife
As mulheres do Recife se uniram à paralisação internacional das mulheres em um ato, ocupando as ruas da cidade contra o machismo, a reforma da Previdência e trabalhista, pelo Fora Temer, por nenhum direito a menos e nenhuma companheira a menos.
Fotos: Cuca da UNE
Belo Horizonte
No ato em Belo Horizonte, centenas de manifestantes escreveram em uma faixa diversas opressões já sofridas exclusivamente pelo fato de serem mulheres.
Fotos: Cuca da UNE
Brasília
As mulheres de Brasília também se mobilizaram nesse dia histórico de luta por todo o mundo. Mulheres de todas as idades cantam palavras de ordem por um futuro sem violência e com direitos.
Fotos: Sofia Morais/Cuca da UNE
Teresina
A capital piauiense também se juntou ao movimento do 8M e se manifestando pela igualdade e contra os retrocessos.
Fotos: Bárbara Matreiros | Cuca da UNE