Metroviários de SP paralisam no dia 15 contra reforma da Previdência

Os metroviários de São Paulo aprovaram em assembleia uma paralisação de 24 horas no dia 15 de março contra a Reforma da Previdência. O Dia Nacional de Paralisação Reforma da Previdência é um movimento de resistência à PEC 287, proposta de emenda à Constituição que liquida com direitos constitucionais históricos da classe trabalhadora brasileira.

Campanha nacional contra a Reforma da Previdência
"Nada até hoje foi capaz de afetar de forma tão radical a vida dos trabalhadores e trabalhadoras que estão na ativa como esse projeto do governo", diz o secretário-geral da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Wagner Gomes.
 
E, de fato, a mudança na Constituição proposta pelo governo golpista terá forte impacto sobre toda a população, especialmente os jovens trabalhadores (que deverão contribuir 49 anos para conseguir se aposentar com benefício integral), os idosos, os trabalhadores e trabalhadoras rurais e as mulheres.
 
Na opinião do secretário sindical do PCdoB da cidade de São Paulo, Vital Nolasco, os metroviários são um reforço estratégico nas manifestações do dia 15. “Acho que primeiro é uma decisão avançada que há muito tempo não se deliberava algo nesse nível no sentido de participação. Por outro lado, demonstra a compreensão da importância da luta contra a reforma da Previdência e a terceirização. E a diretoria, através da ação, defendeu a paralisão e não houve questionamento", lembrou Vital. 

Vagner reiterou que o caminho são as mobilizações populares. "Esse é o momento de exigirmos força total dos sindicatos na preparação dos atos e mobilizações do dia 15", diz Gomes. Nesta quinta-feira (9) a partir das 18h, o sindicato dos metroviários realiza encontro com diversas entidades para definir a participação da categoria nos atos do dia 15.