Santana reiterou sua contradição com delação de Mônica, disse Cardozo

O ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou em nota nesta quarta-feira (17) que a manifestação do marqueteiro João Santana sobre as diferentes versões entre ele e sua esposa, Mônica Moura, sobre o episódio em que o casal conta ter sido avisado antecipadamente por Dilma de sua prisão "não só não esclarece a clara contradição entre o seu depoimento e o de Monica Moura, mas como a reitera".

João Santana - Foto: Patricia Stavis/Folhapress

"De fato, basta verificar os depoimentos dos delatores e a nota em questão, para que se constate a evidente contradição, sobre os momentos e as maneiras pelas quais teriam sido hipoteticamente avisados da sua prisão pela presidenta Dilma Rousseff", diz o ex-ministro, que nega ter informado Dilma antecipadamente sobre o mandado de prisão. Cardozo lembrou ainda que a não comprovação dos fatos fará com que o casal perca seus benefícios na delação premiada.

Cardozo reafirmou que foram respeitados os sigilos e que somente informou Dilma, quando a informações foi oficializada. "Foi nesse instante que, ao ser cientificado, cumpri meu dever funcional informando à senhora presidenta da República da prisão de João Santana e da Monica Moura", destacou..