Praça Luiza Mahin – uma história a ser recuperada

Sábado (19/8), às 10h30, a Jornada do Patrimônio 2017 promove um debate que recupera a história da praça Luiza Mahin, na Vila Brasilândia, em São Paulo. O palestrante será André Cintra.

luiza

A praça foi inaugurada em 1985, fruto de uma reivindicação do Coletivo das Mulheres Negras de São Paulo, em parceria com o mandado do ex-parlamentar Benedito Cintra. A homenageada é uma africana que chegou escravizada ao Brasil, onde recebeu o nome Luiza Mahin. Ela participou e foi uma das lideranças de um momento épico na luta do povo negro contra a escravidão, a Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador/BA em 1835. Luiza é mãe do também líder abolicionista, o advogado Luis Gama.

O local sofreu com o abandono e vandalismo, e agora passa por um processo de requalificação e preservação da sua história. Na atividade serão anunciadas as medidas que o Poder Público e a comunidade planejam para o local.

O palestranteAndré Cintra Silva é jornalista, escritor e gestor cultural. Nasceu e cresceu na Vila Brasilândia, e frequentou, na infância, a Praça Luiza Mahin. Pesquisou a história da praça para um livro de sua autoria, que está em fase de preparação. Foi fundador e membro da coordenação da Rede Noroeste, integra o Fórum em Defesa da Zona Noroeste e colabora para projetos como o AfroAtivismo Digital e a Rede Novos Parques.

Serviço:
Praça Luiza Mahin – uma história a ser recuperada
Data: 19 de agosto
Horário: 10h30 (previsão de duração de 45 minutos)
Local: Praça Luiza Mahin (Estrada do Sabão, altura do número 600, Brasilândia, zona norte de São Paulo)