China apoia a Palestina depois da decisão dos EUA sobre Jerusalém

A China reafirmou hoje seu apoio à Palestina e alertou sobre uma escalada das tensões no Oriente Médio depois da decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Geng Shuang, porta-voz da chancelaria chinesa

Segundo Geng Shuang, porta-voz do ministério de Relações Exteriores, para seu Governo o tema é complicado e sensível, por isso as partes devem agir com cautela, manter a paz e estabilidade regional.

Indicou que as autoridades de Beijing estão preocupadas com a possibilidade de um acirramento das tensões na região.

A China – pontuou – apoia a causa justa do povo palestino a restaurar o direito à livre determinação e a dispor de um Estado independente e soberano, com sua capital em Jerusalém Oriental e as fronteiras prévias a 1967.

"Fazemos um chamado a todas as partes a manter o compromisso de resolver as disputas mediante a negociação e fomentar a paz e estabilidade em concordância com as resoluções da Organização das Nações Unidas", agregou o porta-voz.

A China se soma assim a outros países do mundo que se pronunciam sobre a decisão do presidente estadunidense, Donald Trump, com respeito a Jerusalém.

O mandatário anunciou essa determinação ontem e disse que deslocará a essa cidade a embaixada norte-americana, atualmente localizada em Tel Aviv.