Trabalhadores(as) vão às ruas contra Reforma da Previdência no dia 19

Os(as) trabalhadores(as) técnico-administrativos(as) em educação das instituições federais de ensino (TAEs) da UFG, IFG, IF Goiano e trabalhadores(as) da Ebserh irão engrossar as manifestações contra a Reforma da Previdência na próxima segunda-feira (19).

ATO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM GOIÂNIA

O ato contra a reforma é nacional e promovido pelas centrais sindicais, movimentos populares e pela Frente Brasil Popular. Em Goiás, a atividade será organizada pelo Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e acontece às 8h30, na Avenida Goiás, esquina com a Rua 3, no centro de Goiânia.

O objetivo do ato é pressionar os(as) deputados(as) federais a engavetarem Reforma, que irá para o plenário da Câmara no dia 20 de fevereiro. O coordenador do Fórum Goiano e diretor do SINT-IFESgo, João Pires Jr., acredita que a mobilização dos trabalhadores é fundamental para que esse ataque à previdência social seja engavetado.

“O governo federal tem encontrado várias dificuldades para aprovar essa reforma. Não consegue apoio nem da população e nem do Congresso. Nesse momento é muito importante que todos os movimentos sociais e populares saiam às ruas para que possamos enterrar de vez esse retrocesso”, afirmou João.

Entenda

Após 15 meses de discussões e pelo menos 10 adiamentos, o prazo-limite imposto pelo governo para aprovar a reforma é fevereiro. O projeto parecia ter apoio sólido, mas em ano eleitoral e depois de enfrentar duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal, dificilmente os 308 votos serão alcançados.
De acordo com a Agência Estado, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira (15) que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dará início à discussão oficial da reforma da Previdência no plenário da Casa na próxima terça-feira (20) mesmo sem ter os 308 votos mínimos necessários para aprovar a matéria. Segundo ele, pelos últimos cálculos feitos pelo governo há alguns dias, ainda faltavam cerca de 40 votos para o governo alcançar o quórum mínimo necessário para aprovar a matéria.

O projeto da reforma da Previdência, como foi apresentado, demandaria do trabalhador o mínimo de 25 anos de contribuição para acessar a aposentadoria por idade. A aposentadoria por tempo de contribuição, ao seu turno, demandaria 40 anos de contribuição, além da idade mínima de 65 anos para ambos os sexos. Na prática, muitos trabalhadores efetivamente contribuirão por um longo período sem que tenham qualquer retorno quando tiverem a sua capacidade de trabalho reduzida por conta da idade.

Fonte: SINT-IFEsgo, com agências