Venezuela terá seis candidatos à presidência

Um total de seis candidatos apresentaram nesta terça-feira (27) suas postulações ante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, no último dia do prazo para tal. Além do presidente, Nicolás Maduro, outros candidatos de oposição se registraram.

Nicolás Maduro anuncia candidatura - Divulgação

Maduro entregou seu registro de candidatura respaldado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), pelo Partido Comunista da Venezuela (PCV), e pelas agremiações Pátria Para Todos (PPT), Unidade Popular Venezuelana (UPV), Somos e ORA, além de partidos menores.

“Me encontro no CNE para entregar formalmente todos os recados constitucionais e legais para me converter no candidato do bloco revolucionário das forças chavistas e populares para o período 2019-2025”, afirmou Maduro.

Além disso, Maduro entregou ao CNE o Plano da Pátria 2025, com mais de 30.000 propostas extraídas do que chama de “bases do povo venezuelano com foco para o futuro e o crescimento económico”.

Outros candidatos

O líder da Igreja Maranatha Javier Bertucci também apresentou sua candidatura e disse ser “a luz entre as trevas”.

Por sua vez, o ex-militar e dirigente da Frente Ampla Nacional Bolivariana (FANB), Francisco Visconti, também formalizou sua candidatura e afirmou que defende um projeto político que, mesmo baseado no bolivarianismo, não coincide com o que o governo venezuelano pratica.

“Somos uma opção diferente de transformação integral do Estado venezuelano”, afirmou Visconti.
O opositor Henri Falcón também apresentou sua candidatura ao CNE, acompanhado pela organização política Avançada Progressists (AP), que faz parte da MUD, pelo Movimento ao Socialismo (MAS) e o Partido Social-Cristão (Copei). A MUD rechaçou a decisão de Falcón de se candidadatar.

Outro candidato que também formalizou sua postulação foi Reinado Quijada, do partido Unidade Política Popular 89 (UPP89), assim como o empresario Luis Alejandro Ratti, que se candidata de maneira independente. Segundo Ratti, as eleições são “a única opção democrática para permitir a saída de Maduro”.