Metalúrgicos avaliam impacto da reforma trabahista nas negociações

O movimento Brasil Metalúrgico volta a reunir suas entidades, dia 20 (sexta). Será no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a partir das 9 horas. Miguel Torres, presidente do Sindicato de São Paulo, da Confederação da categoria (CNTM) e vice da Força Sindical coordena o movimento.

Movimento Brasil Metalúrgico - reprodução

A Agência Sindical ouviu o dirigente, que aponta duas tarefas objetivas para o Brasil Metalúrgico. Ele diz: “Vamos insistir na linha de resistência à lei trabalhista de Temer. Também vamos intensificar a participação nas campanhas salariais, buscando somar forças com outras categorias, a fim evitar que as maldades da lei atinjam as Convenções Coletivas”.

Embora tenha gênese metalúrgico, o movimento convida outras categorias. Miguel Torres espera outros segmentos sindicais na reunião do dia 20, que deverá, entre outra resoluções, produzir um boletim unificado para distribuição nas bases.

Contrato

Entre as metas de médio prazo, Miguel Torres aponta a assinatura de um contrato coletivo nacional, que visa acabar com as distorções regionais na remuneração do trabalhador, estabelecendo uma mesma Convenção Coletiva para os metalúrgicos de todo o País.

“Podemos caminhar nesse sentido, ainda que por meio de um acordo básico, com alguns itens de interesse geral da categoria”, ele diz. Para o sindicalista, “neste momento, nossas forças estarão empenhadas em torno de pontos que nos unifiquem”.

Sobre uma nova plenária nacional, a exemplo da realizada em 2017, Miguel Torres considera possível. “Mas temos que criar condições para uma agenda de ações, onde se incluiria essa plenária”, ele comenta.    

Pauta

Na agenda do encontro desta sexta, os dirigentes fazem um balanço das campanhas salariais de 2017 e avaliam as perspectivas deste ano; definem ações de resistência contra a aplicação da lei da reforma trabalhista; e ações contra as privatizações do governo Temer.