Ato nos Metalúrgicos do ABC denuncia um mês da prisão política de Lula

Na segunda-feira (7), quando a prisão política de Lula completa um mês, os metalúrgicos do ABC (SP) farão um ato político em defesa da liberdade do ex-presidente.. Segundo Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, o "dia 7 de maio ficará marcado como o dia de defesa de Lula livre, Lula inocente, Lula presidente”.

Lula - RICARDO STUCKERT

O ato será na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, local onde Lula foi abrigado pela militância do dia 5, quando foi decretada sua prisão, até o dia 7, quando ele decidiu cumprir a ordem judicial. A concentração começa às 15h e o ato tem início previsto para às 18h.

“O Sindicato é um local simbólico”, diz o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, explicando porque o lugar foi escolhido para o ato nacional. “Foi ali que o Lula se abrigou depois que soube da decretação injusta da sua prisão sem crimes nem provas. Foi no Sindicato, onde Lula diz ser sua escola e sua casa, que ele anunciou que cumpriria a decisão judicial.”

Para o dirigente, a sede da entidade, assim como o Acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, se tornaram símbolos da resistência e da luta pela liberdade de Lula. Mas essa luta, ressalta o secretário-geral da CUT, é dos trabalhadores e trabalhadoras de todos os cantos do Brasil. “E assim como estamos realizando manifestações em todo o país desde que nosso presidente foi preso, transformaremos o dia 7 em um dia nacional de luta de norte a sul do Brasil.”

Nesse dia, sindicalistas e trabalhadores farão panfletagens para denunciar o golpe e a prisão ilegal, inconstitucional e injusta do ex-presidente. Para Nobre, a principal tarefa nesse momento é lutar para ver Lula solto o quanto antes e fazer valer o direito do povo brasileiro de votar em seu maior líder, o único capaz de regastar os direitos sociais e trabalhistas usurpados pelo ilegítimo Michel Temer.

“Esse é o nosso maior instrumento de luta no momento. Essa é a nossa maior garantia de que poderemos recuperar os direitos trabalhistas roubados pelo governo golpista de Temer.”