Trump renova sanções contra Coreia Popular, apesar do encontro com Kim

Dez dias após assinar o acordo com o líder da Coreia Popular, Kim Jong-un, em Cingapura, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou a declaração de “emergência nacional” em relação ao país asiático, ato que implica a manutenção das sanções econômicas e políticas contra Pyongyang

Kim e Trump

O “risco nuclear" continua sendo uma “ameaça extraordinária” a segurança dos EUA, defende a Casa Branca.

A declaração de Trump, numa nota ao Congresso dos Estados Unidos, faz referência ao “risco de proliferação de material físsil [capaz de promover uma reação nuclear] utilizável em armas na península da Coreia e as ações e políticas do governo da Coreia do Norte".

A declaração de emergência relativa à Coreia Popular foi instituída em 2008 pelo então presidente George W. Bush, responsável pela invasão dos EUA no Afeganistão e pela Guerra no Iraque.

Desde então, os presidentes norte-americanos têm renovado a declaração periodicamente. É com base nela que os Estados Unidos impõem as sanções econômicas e políticas em relação à Pyongyang. A renovação agora assinada por Donald Trump mantém as sanções por mais um ano.

A decisão de Trump surge pouco depois de uma semana após o encontro histórico com o líder norte-coreano em Cingapura, na qual foram acordadas um conjunto de declarações garantindo que o acordo alcançado garantia a segurança da Coreia Popular.