89,6% dos brasileiros reprovam Temer, diz pesquisa CNT 

Michel Temer vai encerrar o governo com o maior recorde de reprovação da história dos presidentes. De acordo com pesquisa do instituto MDA, em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta segunda-feira (20), o ilegítimo é reprovado por 89,6% da população.

Temer implode Brasil - Reprodução da internet

Na pesquisa anterior, realizada em maio deste ano, a reprovação era de 82,5%. Ja aprovação de Temer caiu de 9,7% para 6,9%. Outros 3,5% responderam que não sabem ou não quiseram responder, ante 7,8% da consulta anterior.

A avaliação negativa do governo também piorou e passou de 71,2% para 78,3%. Já a avaliação positiva seguiu a mesma rejeição e caiu de 4,3% para 2,7%. Aqueles que avaliaram o governo como regular passaram de 21,8% para 17,7%. Os que não sabem ou não souberam responder passaram de 2,7% para 1,3%.

Esta edição da pesquisa da CNT/MDA está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09086/2018.

Na pesquisa Ibobe o índice de reprovação é de 76% dos eleitores brasileiros. Segundo pesquisa também divulgada nesta segunda, 60% avaliam o governo como péssimo e 16% consideram a gestão Temer como ruim.

A administração é considerada regular por 19% do eleitorado, 2% diz que o governo está sendo bom e 1% o aponta como ótimo, o que faz a gestão do emedebista ter 3% de aprovação na pesquisa.

O governo tem uma taxa maior de desaprovação na região Nordeste, onde 86% do eleitorado o avalia como ruim ou péssimo e 2% o considera ótimo ou bom. No Sul, a taxa de reprovação é de 74%, contra 4% de aprovação.

Na soma das regiões Norte e Centro-Oeste, 70% da população não aprova o governo, enquanto 4% o avalia como ótimo ou bom. No Sudeste, os índices ruim e péssimo somam 73%, e a aprovação soma 4%.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios de 17 a 19 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, considerando um intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número BR-01665/2018.