Pochmann: Reforma Trabalhista atende aos interesses dos bancos

O economista Márcio Pochmann afirmou que a "reforma trabalhista de Temer atende aos interesses dos bancos, o setor de lucros extraordinários no Brasil".

Pochmann

 "Dez meses após a deformação realizada na CLT, que retirou direitos, inclusive a gratuidade na Justiça do Trabalho, os processos trabalhistas contra os bancos recuaram 62%", escreveu o estudioso em sua conta no Twitter.

O percentual citado por Pochmann contra em levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo. Entre janeiro e julho deste ano foram ajuizadas 15,6 mil ações, contra 40,8 mil no mesmo período do exercício anterior.

O governo sancionou a reforma trabalhista em julho do ano passado. Temer argumentou que a proposta iria gerar mais empregos, com a diminuição dos custos trabalhistas das empresas. A gestão previa a criação de cerca de 1 milhão de empregos, tendo uma das causas a aprovação do projeto. Mas, de acordo com as previsões atuais, não serão criados nem 500 mil empregos esta ano.