Na TV, coligação denuncia perseguição jurídico-política contra Lula

Apesar da cassação de seu registro de candidatura e com o impedimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que exerça o seu direito de fazer campanha, Lula foi o centro da propaganda no rádio e na TV como forma de protesto.

A propaganda destacou que a Corte atropelou a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) que garantia o direito de Lula ser candidato. "Mesmo assim a vontade do povo sofreu duro golpe com a cassação da candidatura de Lula pelo TSE. A coligação 'O povo feliz de novo' entrará com todos os recursos para garantir o direito de Lula ser candidato", diz o narrador.

“Estou na situação de um inocente está sendo julgado para evitar que um inocente volte a fazer o melhor governo do Brasil. Eu sei que vou entrar para a história como o presidente que mais fez inclusão social neste país, que mais fez universidade, que mais fez escola técnica, que colocou jovens na universidade nesse país. Eu sei como eu vou passar para a história, mas não sei como eles vão passar, se como juízes ou como algozes”, disse o ex-presidente numa gravação feita antes de ser preso.

Fernando Haddad, vice na chapa e porta-voz de Lula, aparece na propaganda enfatizando que a perseguição não é somente a Lula, mas a todo o povo brasileiro. Ele reforça que não é possível tirar do povo o direito de escolher seu presidente.

"Ele (Lula) está preso enquanto o governo Temer corta direitos do povo e entrega nossas riquezas aos estrangeiros. Faço aqui um juramento de lealdade a Lula: Não vamos descansar até trazer o brasil de lula de volta e libertar os brasileiros de toda essa injustiça", disse Haddad.

O programa também mostrou o apoio popular que Lula tem recebido e exibiu depoimentos de lideranças de diversos setores, como o Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, e o ator e ativista Danny Glover, em solidariedade ao ex-presidente.