Lideranças afirmam: Violência e ódio não devem ter espaço na eleição

O ataque sofrido pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, atingido por uma facada nesta quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), foi repudiado por lideranças políticas. De acordo com parlamentares e presidenciáveis, as eleições não podem ser espaço de promoção do ódio e da violência.

Jair Bolsonaro

“A eleição deve ser espaço de debate de alternativas para o nosso país, não de ódio e violência”, escreveu a deputada estadual Manuela D’Ávila, representante do PCdoB na chapa Lula-Haddad. “Condenamos ataques a qualquer candidatura. A violência e o ódio não servem para o Brasil e nosso povo”, reiterou Manuela nas redes sociais.

“Nós, democratas, temos que garantir o processo tranquilo e pacífico e reforçar o papel das instituições”, declarou Fernando Haddad, ao ser informado sobre o ocorrido com Bolsonaro.

“Acho lamentável. Não podemos incentivar o ódio. Quem fez isso não pode ficar impune. Isso não pode acontecer em um país democrático”, disse a presidenta do PT Gleisi Hoffman.

A ex-presidenta da República Dilma Rousseff também se pronunciou: “Agora, quem fez isso não pode ficar impune (…) Tem que servir de exemplo pra que ninguém faça isso com um candidato”, completou.

A deputada federal Jandira Feghali condenou a utilização do ódio nas disputas políticas. “Somos contra qualquer ato de violência ou ódio. A luta política e o embate eleitoral devem estar na disputa de ideias. Que se apure o ocorrido com o candidato a presidente do PSL em Juiz de Fora.”

“Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem política, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie”, declarou Ciro Gomes.

A violência nunca deve ser estimulada, afirmou Guilherme Boulos (PSOL) ao condenar o ataque. “Sobre o episódio da facada no candidato Jair Bolsonaro, quero afirmar aqui que repudio todo e qualquer ato de violência. Por isso a violência nunca deve ser estimulada. Eu não estimulo.”