Publicado 17/11/2019 15:51
Ativista de esquerda na juventude, ele, que é argentino, afirmou que viveu a ditadura e tem posições políticas contrárias às de Bolsonaro.
“Isso é democracia. O presidente tem direito de ir aonde quiser, não sei o que pensam de achar que posso impedir a presença de alguém, seria uma falta de respeito. Sobre pensamentos políticos, eu prezo por defender a democracia. Eu vivi a ditadura no meu pais, nunca seria alguém que não defende isso (democracia), e isso é defender que qualquer um pode ir aonde quiser. Veja o que acontece na Bolívia, que a democracia está debilitada”, afirmou Sampaoli.
Bolsonaro assistiu ao jogo no camarote do presidente do Peixe, José Carlos Peres, vestiu a lendária camisa 10 do Santos, personalizada com o nome dele, e passou pelo meio dos torcedores nas cadeiras cativas, sob alguns gritos de "mito".
Na chegada dele ao estádio, a torcida se dividiu entre vaias e aplausos ao presidente.
Um enorme esquema de segurança foi montado para a chegada de Bolsonaro. Diversas ruas nas imediações da Vila, normalmente lotadas de torcedores em dias de jogos, foram fechadas para a passagem da comitiva.
A presença de Bolsonaro na Vila Belmiro dividiu opiniões entre os santistas nas redes sociais. A hashtag #BolsonaroNaVilaNão chegou a ser o assunto mais comentado no Twitter na última quarta-feira. Na sexta, três torcidas organizadas ligadas ao Santos se posicionaram contra a ida do presidente ao estádio.