Cristina Kirchner diz que Argentina não pagará FMI com recessão
Vice-presidenta da Argentina, disse que o governo não pagará “nem meio centavo” de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) antes que o país tenha saído da recessão.
Publicado 09/02/2020 15:24 | Editado 09/02/2020 15:25
“Se há uma recessão, ninguém pagará nem mesmo meio por cento e a forma de sair de uma recessão é através de forte investimento do Estado”, disse ela no lançamento do seu livro “Sinceramente”, na feira internacional do livro de Havana, Cuba.
Argentina quer reestruturar sua dívida soberana que soma US$ 100 bilhões, incluindo parte de uma linha de crédito de US$ 57 bilhões que o FMI liberou ao país em 2018.
O acordo tentou evitar um colapso monetário no país, que, vítima do neoliberalismo, sofre com inflação alta e recessão. É esperada uma missão técnica do FMI em Buenos Aires esta semana para discutir as obrigações da Argentina com o Fundo.
Na apresentação de seu livro Sinceramente na Feira Internacional do Livro de Cuba, ela enfatizou que “a primeira coisa que devemos fazer para pode pagar é sair da recessão”, revela a agência Reuters.