Daniel Almeida diz que Bolsonaro desmontou nossa soberania em 2019
Líder comunista fez um balanço sobre o primeiro ano de governo Bolsonaro em conversa com a TV 247.
Publicado 10/02/2020 11:07 | Editado 10/02/2020 14:10
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), falou à TV 247 nesta semana e fez um balanço do primeiro ano de Jair Bolsonaro e equipe no governo. Para ele, 2019 ficou marcado por ataques à soberania do Brasil. Na conversa, ele também fala sobre os desafios e as pautas da oposição no Congresso Nacional para este ano.
“O ano de 2019, o primeiro ano do governo Bolsonaro, foi um ano de resistência por parte da oposição e por parte de setores da sociedade e que, infelizmente, resultou em grande desmonte da soberania do nosso país. Os ataques à soberania foram contundentes e infelizmente muita coisa foi desconstruída na nossa soberania, as relações externas do nosso país que rebaixou o papel do Brasil à entrega de empresas estatais, adoção de medidas autoritárias, fazendo encaminhamento a iniciativa de ações por decreto, instituiu decretos autoritários que suprimem as atribuições do Congresso Nacional e do próprio poder Judiciário”, destacou.
“Acabou com os conselhos, com as políticas sociais todas que estavam sendo construídas no nosso país, os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores foram violentados, a reforma da Previdência que foi aprovada e que já começa a produzir efeitos negativos e atingindo vários setores da sociedade e a reforma trabalhista que eles ampliaram com medidas provisórias autoritárias”, completou.
O deputado disse também que o desmonte promovido por Bolsonaro no ano passado não foi visto em nenhuma outra ocasião no período recente da história do país. “O balanço que a gente faz é um balanço de uma ação de desconstrução do nosso país em um volume e abrangência como nunca se viu nesse período recente da nossa história. Infelizmente nós constatamos que o governo pretende seguir em frente e ainda encontra algum respaldo popular com base na mentira, nas fake news, em um discurso falso de que tudo isso significa modernização, mas ainda tem uma parcela da população que manifesta apoio a esse governo”.
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